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Atualidades 2012


Casos de malária no Amazonas crescem 30% no primeiro trimestre

Os números de casos de malária aumentaram 30% nos três primeiros meses do ano no Amazonas, em decorrência das cheias nos rios do estado. A informação é da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), vinculada à Secretaria de Saúde do Amazonas, que apontou como outro motivo para a elevação do índice a dificuldade de acessar as regiões mais afastadas, como zonas rurais e aldeias indígenas.
A diretora técnica da FVS, Lubélia Sá Freire, informou que o órgão está adotando várias medidas para prevenir a doença, tais como a distribuição de mosquiteiros. “Nós estamos atuando e aumentando, principalmente, o processo de distribuição de mosquiteiros impregnados [cortinados de rede embebidos com inseticida que não faz mal à saúde], usados para ações individuais e também a pelagem de casa. O governo do estado está garantindo [a assistência] neste momento”, disse.
Segundo ela, há equipes de plantão para fazer o atendimento nos municípios amazonenses. “Nesse período, nós mobilizamos equipes de cada setor para atender os municípios mais atingidos que fazem a preparação [destas comunidades] porque ainda teremos cheias até que o fluxo das águas recue, segundo a Defesa Civil estadual. As nossas estradas são os rios, então nós temos que conviver com isso e continuar desenvolvendo estratégias para combater as cheias”, ressaltou.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Amazonas é o segundo maior estado com concentração de casos de malária do país. Em 2010, foram registrados 74.136 casos e, no ano passado, 60.668 – uma redução de 18%. Ainda de acordo como o órgão, a Amazônia Legal – área compreendida pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, de Mato Grosso, do Pará, de Rondônia, Roraima, do Tocantins e parte do estado do Maranhão – concentram 99% dos casos de malária no país.
O ministério repassou R$ 15 milhões em 2011 para a instalação de mais de 1 milhão de mosquiteiros com inseticidas e enviou 194 microscópios para a rede de diagnósticos de malária, 39 caminhonetes e 250 mil testes rápidos para verificação da doença.

Estudo das estrelas aumenta mistério sobre matéria escura

Um estudo sobre os movimentos das estrelas na Via Láctea revelou "um déficit misterioso" de matéria escura na vizinhança do nosso Sol, anunciaram nesta quarta-feira (18) cientistas do Observatório Europeu Austral (ESO, na sigla em inglês).
Segundo a teoria amplamente aceita, as proximidades do Sol seriam ocupadas pela matéria escura, uma substância invisível e misteriosa que só pode ser detectada indiretamente pela força gravitacional que exerce.
Mas um novo estudo, realizado por uma equipe de astrônomos que se baseou, sobretudo, em observações no telescópio MPG/ESO, em La Silla, Chile, não encontrou qualquer prova da presença de matéria escura em uma área relativamente grande no entorno do Sol.
Os astrônomos mapearam os movimentos de mais de 400 estrelas situadas até 13.000 anos-luz do Sol. A partir destes novos dados, eles calcularam a massa da matéria na vizinhança solar, em um volume quatro vezes maior do que aquele considerado antes.
"A quantidade de massa que nós inferimos corresponde àquilo que observamos - as estrelas, a poeira e o gás - na região do entorno do Sol", afirmou o responsável da equipe, Christian Moni Bidin, da Universidade de Concepción, no Chile.
"Mas ela não deixa qualquer espaço para a matéria suplementar - a matéria escura - que pensamos encontrar", afirmou.
"Nossos cálculos mostram que ela claramente resultaria de nossas medições, mas ela não está lá!", acrescentou.
Atualmente, é amplamente aceito que este componente sombrio constitui cerca de 80% da massa do Universo, embora sua natureza continue muito misteriosa.
Este "ingrediente suplementar" do Cosmo estaria na origem suposta para explicar porque partes externas das galáxias, inclusive a nossa Via Láctea, teriam uma rapidez de rotação tão relevante.
"Apesar dos novos resultados, a Via Láctea deve certamente girar muito mais rápido do que podemos explicar apenas com a matéria visível", afirmou Christian Moni Bidin. "Ainda, se a matéria escura não está presente ou não aparece, uma nova explicação para o problema da massa faltante deve ser encontrada", acrescentou.
"Nossos resultados contradizem os modelos vigentes. O mistério da matéria escura aumentou ainda mais", concluiu.
Os novos resultados, publicados no periódico The Astrophysical Journal, significam também que as tentativas de detectar de forma direta as partículas de matéria escura na Terra, "correm o risco, muito provavelmente, de não ter nenhum resultado", segundo o ESO.



Antidepressivo pode aumentar a pressão arterial de gestantes, mostra estudo

Um novo estudo demonstrou que a ingestão de antidepressivos durante a gestação aumenta o risco de pressão arterial alta nas gestantes.

Publicado no periódico The British Journal of Clinical Pharmacology, o novo estudo observou mais de 13 mil gestantes, das quais 1.200 tinham hipertensão induzida pela gravidez, sem histórico de hipertensão anterior à gestação. Os pesquisadores descobriram que o risco de ter pressão arterial alta era 53% maior nas mulheres que estavam tomando algum tipo de antidepressivo.

As gestantes que tomavam Paxil, medicamento pertencente à classe de antidepressivos mais comumente prescrita, conhecidos como inibidores seletivos da recaptação da serotonina, observaram um aumento ainda maior do risco, chegando a 81%.

Embora esses números pareçam altos, é importante salientar que o risco absoluto de tomar esses medicamentos permaneceu baixo. Os antidepressivos aumentaram de 2 para 3,2 por cento o risco absoluto de as mulheres terem hipertensão e o Paxil aumentou esse risco de 2 para 3,6%.

Contudo, as descobertas demonstraram que a mulher que toma antidepressivos durante a gestação deve ficar atenta aos riscos e pesar os riscos e os benefícios, afirmou Anick Berard, principal autora do estudo e diretora da unidade de pesquisa de medicamentos e gestação do Hospital Ste. Justine, em Montreal.

"É uma situação bastante difícil para os médicos e para a própria gestante", afirmou. "Contudo, se houver mais benefícios, então a minha recomendação seria para tomar o medicamento, monitorar a gestação e se certificar de que tudo ocorra de forma adequada", afirmou.




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