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segunda-feira, 14 de março de 2011

Terremoto no Japão





Japão pede ajuda formalmente aos EUA para resfriar reatores nucleares


O governo japonês solicitou formalmente aos Estados Unidos ajuda para resfriar os reatores nucleares danificados pelo terremoto no Japão na semana passada, informou nesta segunda-feira (14/03) a Comissão Reguladora da Energia Nuclear (NRC) norte-americana. 

Em entrevista coletiva na Casa Branca, o presidente da comissão, Gregory Jaczko, indicou que a NRC respondeu ao pedido e pode fornecer assistência técnica. 

A NRC já conta com dois técnicos presentes no Japão, que têm como missão informar à embaixada dos EUA sobre o desenvolvimento dos eventos dentro de uma equipe da Agência Internacional Norte-Americana para o Desenvolvimento (USAID). 

"É uma situação séria e seguiremos fornecendo toda a assistência que for solicitada", declarou Jaczko. 


Tanto Jackzo como o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, asseguraram que, apesar do ocorrido no Japão, o governo não mudará sua política de apoio à energia nuclear, um dos pilares da estratégia energética do presidente Barack Obama para reduzir a dependência do petróleo estrangeiro. 

Neste sentido, o presidente da comissão indicou que as usinas nucleares norte-americanas são construídas para suportar todo tipo de desastres naturais, incluindo tsunamis e terremotos. 

Carney não quis pronunciar-se, no entanto, sobre se estas construções estão preparadas para resistir um terremoto similar ao ocorrido no Japão. 

A energia nuclear, declarou por sua parte Carney, "continua sendo parte do plano energético do presidente... É uma parte essencial para alcançar padrões de energia limpa". 

Previamente, em discurso em um centro de Ensino Médio, Obama tinha reiterado que os Estados Unidos continuarão oferecendo toda a assistência possível ao Japão após o devastador terremoto registrado na semana passada, que lhe deixou "desconsolado". 

"Sigo desconsolado pelas imagens da devastação no Japão", indicou o presidente americano ao iniciar um discurso sobre a reforma educativa em uma escola de Arlington, na Virgínia. 

Os Estados Unidos, indicou, "seguirão firmemente ao lado do povo japonês para fazer frente a esta crise". 

Os responsáveis do reator 2 da usina japonesa de Fukushima tentam refrigerá-lo, depois que pudesse ter sofrido nesta segunda-feira uma fusão parcial por superaquecimento, da mesma forma que esfriam o reator 3, onde houve uma explosão que não produziu vazamento de radioatividade. 

Enquanto as autoridades se concentram em controlar o risco nuclear, cresce o número de vítimas mortais do terremoto que causou a pior tragédia no Japão desde a Segunda Guerra Mundial. 

De acordo com a última apuração policial, mais de 1,8 mil pessoas morreram e mais de 3 mil estão desaparecidas devido ao sismo de 8,9 graus na escala Richter, segundo dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), ocorrido na sexta-feira e que originou um devastador tsunami. 

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