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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Desafio iraniano

Não bastasse isso, porém, o mundo tem ouvido nos últimos dias os gritos desafiadores do presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, de que seu país pretende desenvolver usinas nucleares, a despeito da posição contrária dos Estados Unidos e das Organização das Nações Unidas, num caso que pode se transformar em outra guerra no Oriente Médio.

O programa nuclear do Irã, na verdade, desperta dois temores: além de um eventual acidente semelhante ao de Chernobyl (pois a tecnologia é a mesma da antiga União Soviética), a utilização militar da energia atômica ou a transferência dessa tecnologia para organizações terroristas islâmicas. Por outro lado, é verdade que o Irã se vê num momento histórico em que o a energia nuclear - a ser utilizada com fins exclusivamente pacíficos - é fundamental para o desenvolvimento do país.

Apesar de contar com 11% das reservas de petróleo (e de 15% das de gás natural) do mundo, o Irã consome 42% de sua produção petrolífera. O petróleo é uma de suas principais fontes de riquezas no comércio exterior e estima-se que daqui a 15 anos o Irã não vai mais dispor de petróleo para exportação, caso não o substitua por outra fonte de energia.

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