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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Em vez de ameaça, ela pode ser solução

Em abril de 1986, aconteceu o mais grave acidente nuclear da história: explodiu o reator número 4 da usina atômica de Chernobyl, na então União Soviética. Devido ao regime político ditatorial que vigorava no país, as autoridades levaram dias para reconhecer o acidente, o que só fez agravar suas conseqüências, que não se restringiram ao local da explosão: a poeira radioativa espalhou-se por centenas de quilômetros, levadas pelos ventos.

O acidente, devido a um erro dos técnicos que trabalhavam no local, contaminou cerca de 60 mil Km2 de território russo e forçou 340 mil pessoas a abandonarem suas residências. Na ocasião, estima-se que tenham morrido cerca de 5 mil pessoas e a organização ambientalista Greenpeace acredita que o número de vítimas das radiações chegue a cerca de 100 mil nos próximos anos. Os elementos radioativos continuam atuando durante décadas e afetam os seres vivos, provocando, entre outros males, o câncer.

Segundo a OMS - Organização Mundial de Saúde - 7 milhões de pessoas ainda vivem em áreas contaminadas pela radição nos países da região que formava na época a União Soviética: Belarus, Rússia e Ucrânia. Muitas delas ainda não passaram por nenhum tipo de exame médico. Enfim, Chernobyl é um grito de alerta sobre os riscos de utilização da energia nuclear.

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